Quanta profusão de sentimentos num só dia, ou melhor, numa
noite. Hoje dei uma bronca na “neguinha”, moradora de rua que vive próximo ao
Alameda; entreguei a marmita dela e a da amiga dela, que vai dormir próximo a
ela, mas só chega mais tarde, quando já ia saindo a vi com uma latinha na mão, o típico cachimbo
(ela usa crack). Dei uma “bronca” porque na semana passada ela me disse que
estava grávida, e o marido está preso. Falei algumas coisas sobre a gravidez, a
necessidade de se cuidar, de não afetar a criança com a droga, ela me disse que
já estava pensando sobre estas coisas, sobre como iria fazer, mas não conseguia
tomar uma decisão, dei-lhe alguns conselhos e disse que me procurasse se
resolvesse buscar ajuda. Uma situação muito triste a dela, que o Senhor tenha
misericórdia daquelas vidas.
Saindo de lá, fui para o hospital de Ceilândia,
onde tenho entregado algumas marmitas, lá estava o Marcelo, com quem conversei
ontem e falei bastante sobre pecado,
sobre salvação, sobre a nossa condição na eternidade. Para minha surpresa, hoje
ele e um amigo pediram para levá-los para uma casa de recuperação, o que fiz de
imediato, coloquei-os no carro e fomos para um local que poderia
encaminhá-los para a casa de
recuperação. Como disse no início, quanta profusão de sentimentos, quanta
tristeza, quanta alegria. O único consolo, é que o Senhor está na direção de
tudo, e só Ele é capaz de acalmar nossos corações nestes momentos. Louvo a Deus por isto: pelas
alegrias, pelas tristezas e acima de tudo, pela oportunidade de O estar
servindo. Amém.
As fotos abaixo, foram tiradas no hospital da Ceilândia, onde algumas pessoas "moram".
As fotos abaixo, foram tiradas no hospital da Ceilândia, onde algumas pessoas "moram".
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