S.A.C . NOSSA MISSÃO.

o SAC é um projeto social que visa ajudar pessoas.

Venha conhecer nosso trabalho, e quem sabe, participar.

sábado, 31 de agosto de 2013

ROTINA...


Geralmente vou ao mercado em torno de meio dia, para comprar carne ou algum outro complemento para a comida, logo ao chegar, começo a preparar a carne e a descascar legumes, verduras e outras coisas que sejam necessárias para fazer a comida. Por volta das 14h começo a cozinhar e vou até as 17h, quando começo a embalar a comida, ou seja, em torno de 6 horas de preparo e mais duas ou três para a distribuição. Fora isto, tem as pessoas que tem me ajudado a manter este ministério, doando valores (temos gastado em torno de R$ 200,00 a 300,00 por semana), orando, doando roupas, e tantas coisas mais que as pessoas têm feito pelo SAC. Tudo isto parece uma ginástica enorme, para servirmos 40 marmitas ao dia e tenham certeza de que é.

Quando entregamos a marmita, uma coisa que percebemos é que a grande maioria fica alegre ao perceber que a comida está quente. Isto  nos traz alegria, pelo zelo que temos em entregar uma comida feita no dia e que ainda está quente ao ser servida, mas assim como o calor desta marmita se esvai com rapidez, a saciedade que oferecemos também é fulgaz. Apesar de tanto trabalho, de tantos gastos, o que estamos fazendo não é nada diante da situação em que estas pessoas se encontram. Durante algum tempo isto me incomodou, pois parecia que o esforço estava sendo em vão, até que ouvi uma música com o Padre Fábio de Melo(abaixo), e a introdução desta música falou muito ao meu coração, me trazendo uma paz a respeito desta situação. Sei que estamos fazendo pouco diante do universo de problemas destas pessoas, mas sei também que estamos fazendo; já não estamos mais apenas olhando para eles com olhos de pena, tristes pela situação em que se encontram, mas incapazes de nos mover para ajudá-los. Graças ao Senhor, que nos motivou e nos impele a zelar pelo nosso próximo, independente de quem ele seja, ou onde esteja. Que possamos continuar fazendo a diferença para estas pessoas, que o Senhor nos permita continuar a Servi-lo, através do servir ao próximo.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

O ZÉ VOLTOU....

Ontem o Zé apareceu, perguntei por onde ele andou e ele disse que não se lembrava, só sabia que estava fora de Taguatinga, por ai, mas que eu sabia que ele estava longe. Ele me perguntou se eu tinha algo para doar para ele, algo simples, disse ele; perguntei o que ele queria, se um par de sapatos, umas vez que ele anda descalço, ele disse que não , não usa sapato , poderia ser um par de chinelos, mas eu não deveria comprar um novo, "tem que ser usado", mas pediu ainda um celular, desses simples, não queria nada sofisticado, perguntei se ele estava bem, ele respondeu positivamente, agradeceu a marmita e foi-se embora. Fiquei feliz por vê-lo e grato a Deus por tê-lo trago de volta. Ontem também, fiz contato com o pessoal do Cidade Solidária, é um novo projeto do GDF,  para tirar as pessoas das ruas, consegui o número da central deles e vou tentar encaminhar o Zé para lá, quem sabe dá certo e ele tem tratamento adequado, estou orando a Deus por isto.
Segunda feira tem sido um dia difícil na distribuição das marmitas, e ontem foi pior ainda, havia muita policia no centro de Taguatinga, o que afugenta os moradores de rua, foi muito difícil conseguir entregar as marmitas na rua ontem. Hoje já foi mais tranquilo, apesar do policiamento continuar bem atuante no centro. Isto tem sido bom, afinal, o local fica mais seguro, mas é apenas um paliativo, porque eles estão apenas se deslocando para outros locais, ou seja, se não tratar o mal, não adianta escondê-lo.
No mais quero ainda agradecer a todos que tem cooperado com este ministério, todos aqueles que tem se sentido tocados pelo Espírito Santo e contribuído, conforme a necessidade tem aparecido, quero que saibam que sou grato a Deus pela ajuda de todos vocês. Que o Senhor continue nos abençoando, para que realizemos a Sua obra. Amém.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

KD VC ZÉ???

 O  zé é aquele morador de rua que ao vir buscar sua marmita chegava e saia resmungando alguma coisa sem sentido, pelo menos para nós. Foi assim por vários dias, sempre do mesmo jeito, até que um dia, ele chegou e me chamou num canto, dizendo que não era nada pessoal, mas não gostava das coisas que eu falava. Fiquei surpreso e perguntei que coisas eu falava que não o agradavam, ele enrolou e não disse. Diante de minha insistência, mais uma vez ele disse que o problema não era eu, mas que ele não gostava quando eu entregava a marmita e dizia : “vai com Deus”; Claro que eu ri, o abracei e o levei até a placa da igreja, perguntei se ele sabia ler, ele respondeu que não, então li a placa para ele, disse para ele que estávamos num ambiente cristão, eu era uma pessoa me preparando para ser um pastor, então era natural que eu dissesse aquelas palavras. Ele apenas disse que gostava das marmitas, mas não gostava das palavras, então eu disse a ele que não diria mais, já que ele não gostava. Entreguei a marmita e acabei soltando um vá com Deus, ele olhou para mim, balançou a cabeça e saiu, como de costume, resmungando alguma coisa.
No dia seguinte, ele chegou do mesmo jeito, eu o cumprimentei , entreguei a marmita e disse boa noite, ele deu alguns passos, olhou para trás rindo e disse: “não acredito que você não vai dizer aquelas palavras”, eu disse para ele que me esforçaria para não dizer, já que ele não gostava, e ele se foi, rindo.
O nome dele não é Zé, eu perguntei seu nome e ele me disse que eu poderia chamá-lo de José, uma vez que ele não lembrava mais seu nome, “então fica Zé mesmo, não tem problema”, disse ele.

Há dois dias que ele não aparece para pegar sua marmita, espero que esteja tudo bem com ele, que o Senhor o esteja protegendo, onde quer que ele esteja, assim como todos os “Zés e Marias” que assim como ele, estão morando na rua.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

12 DIAS..

Hoje faremos o décimo segundo dia de entrega das marmitas, parece que foi ontem que começamos. Já são mais de 300 marmitas entregues, com a graça de Deus. Tem sido uma profusão de sentimentos, nestes dias: Alegria, algumas vezes, quando entregamos a marmita e podemos ver um sorriso amplo, porque estão com fome, porque a marmita está "tão quentinha"; porque eles se importam uns com os outros, ao pedir uma marmita para o amigo, para o parente que está longe e não chegará a tempo, porque estamos realizando a obra do Senhor na vida deles e nas nossas. Tristeza, por velos chorar e não poder fazer nada, por velos pedir ajuda e não podermos ajudar, ou muitas vezes porque eles não pedem ajuda, por velos usar drogas, por saber que eles estão se afastando do Senhor, por muitas vezes não chorar com eles...
Rogo ao Senhor, que permita continuarmos este ministério, e se possível, ampliarmos esta obra. Há tanta coisa a ser feita, tantos para ajudar.
E você que nos lê, precisamos de ajuda, precisamos de doações: de roupas, remédios, cobertores, alimentos. Precisamos de orações, de intercessores.
Se você puder nos ajudar, precisamos de uma panela grande para fazer feijão, e precisamos de uma panela de pressão grande, as nossas já estão pequenas, precisamos de pessoas que nos ajudem a conseguir doações de carne (tem sido a maior dificuldade), são 3kg por dia.
No mais precisamos que Deus nos ajude, nos fortaleça e nos ampare nestes momentos.

Se alguém puder ajudar, será benção. Obrigado, e que o Senhor abençoe a todos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SEMANA TRÂNQUILA

Esta semana está bem tranquila. Já temos um grupo de mais ou menos uma duzia de pessoas, que estão indo buscar as marmitas na igreja; no mais, continuamos entregando as que sobram pelas ruas. Segunda feira, tivemos a companhia dos irmãos Cleides e Dejalma, nos ajudando nas entregas. E foi na segunda também, que levamos um pequeno susto, saímos para entregar e no centro de Taguatinga, atrás da Poliele, tinha um grupo de uns 10, quando nos aproximamos eles saíram correndo, se dispersando, a princípio não entendemos , mas logo vimos abaixo, um policial de arma em punho, apontando para eles e mandando que ficassem quietos, alguns saíram em disparada e outros até pegaram uma marmita conosco; saímos dali e continuamos entregando nossas marmitas. Tenho dito aos irmãos , que temos recebido muito mais do que aqueles que recebem as marmitas, o Senhor está tratando cada um de nós, nos abençoando com sua presença e nos moldando, conforme a sua vontade. Somos gratos a Ele , por esta rica oportunidade que temos de realizar a sua obra, de servir ao próximo e a Ele, esperamos estar em Seus caminhos sempre, realizando aquilo para o qual ele nos chamou.Agradeço também a Deus, por aqueles que estão nos ajudando, cooperando com este ministério, seja através das doações que temos recebido, das orações, das palavras de apoio, ou seja, por todos aqueles que nos ajudam, direta ou indiretamente. Peço que continuem orando por nós e por este ministério, e que o Senhor abençõe a todos. Amém.

sábado, 10 de agosto de 2013

IMPRESSÕES...

 Ao chegar à igreja, Ricardo já estava e Manoel acabava de chegar. Nos cumprimentamos e perguntei a Ricardo como seria, enfim fomos esperar e ver se alguém chegava, pois Ricardo já tinha distribuído, segunda e terça, um pequeno folheto  que continha o endereço da igreja,  então fomos esperar na porta da igreja.
Conversa vai, conversa vem, eis que surge uma mulher de altura mediana carregando um cobertor e uma marmita, não havia visto quando ela chegou, estava na rua pedimos que ela saísse da rua, nos perguntou onde era o hospital de Taguatinga, a principio pensei que ela estava com dor, porém nos disse que seu filho estava no hospital e Ricardo perguntou se ela queria a marmita e ela falou que tinha uma marmita especial, perguntamos se queria água e a convidamos para se sentar, Ricardo lhe deu água.
 Não havia percebido inicialmente mas quando comecei a conversar com ela senti o hálito de bebida muito forte como nunca havia sentido antes, conversei um pouco com a mulher que se chama Léia me disse que esta em Brasília há 15 dias e que mora em Uberlândia -MG, falou que veio para Brasília para o atendimento de seu filho chamado Vitor de apenas 15 anos, perguntei porque ele estava lá inicialmente ela disse que não queria dizer depois me disse que seu filho estava com câncer e que o cobertor e a marmita eram para ele, disse que ele estava muito magro que podia morrer e sempre quando falava de seu filho ficava emocionada, porém era difícil saber se ela dizia a verdade, mas tenho para mim que era, mas fica a dúvida. 
 Neste momento chegaram 2 homens, que Ricardo havia dado marmita no dia anterior, eles foram e pegaram para eles e para outros que não puderam ir, ao vê-los Léia ficou agitada, falou que eles eram o "diabo", que foram eles que a embebedaram, que eles queriam namorar ela, nesse momento comecei a pensar nos perigos da noite nas ruas com pessoas embriagadas, maldosas, drogadas.
No decorrer da conversa ela me disse que tinha aids e que havia passado para seu filho por isso ele estava lá.
Esperamos mais um pouco, neste período Léia ouviu a capoeira e foi lá dançar disse que já havia feito aulas em sua juventude, em seguida falou que era cigana, pois bem como ninguém mais chegou fomos levar Léia para o hospital, durante o caminho falou que queria alguém para casar, e o cheiro do hálito de bebida ficava muito forte quando falava, ela tinha um olhar vago meio cabisbaixo, suas unhas todas pretas, e tinha alguns hematomas no rosto, disse que tinha sido presa, por matar seu marido, nos pediu bíblia, pois disse que ficava mais calma quando lia, e queria uma cruz.
      Ao chegarmos no hospital perto da emergência estava um grupo de pessoas entregando sopa para alguns moradores de rua que estavam ali Léia parecia conhecê-los ao vê los e ficou agitada mais uma vez, pediu uma marmita Ricardo pegou entregamos para ela e ao final fizemos uma oração.
 Em seguida fomos para o centro, porém não achamos ninguém, passando de carro perguntamos a outros, porém disseram que não queriam, pois estavam usando drogas, isso me deixou espantada fiquei surpresa ao ver tantas pessoas usando crack e não querendo comida, consequentemente, passamos em outra rua e Ricardo viu um homem lhe perguntamos se queria e ele disse que naquele momento iria a padaria pedir comida,  vi em suas palavras  de quem ficou impressionado e disse "Deus sabe das coisas”, tinha ali um jovem e uma moça para os quais entregamos marmitas também, o jovem tinha 17 anos e estava sóbrio e pensei qual a perspectiva para um jovem ou para quem quer que seja viver nas ruas?
  Em seguida fomos para outra rua e perplexa por pessoas estarem usando drogas em horário nem tão avançado 19:30, perguntei a Ricardo e Manoel como que aquelas pessoas tinham acesso aquelas drogas, Manoel falou que é fácil e que a pedra de crack custa em média de 10 reais e  a duração do êxtase dura cerca de 3 minutos, fiquei me perguntando como a pessoa consegue  sair dessa vida pois parecem e de fato estão tão perdidos tão escravas presas a droga, vivendo nas ruas, sozinhos na noite, então Manoel falou que já havia usado crack e que passou por uma clinica e com lagrimas nos olhos nos disse que Deus o livrou de onde ele estava e só Cristo é capaz de liberta uma alma escrava de drogas, do pecado!
    Por hora alimentamos o corpo de pessoas feitas de carne e osso como nós que de fato estão sedentas, mal vestidos, com rostos tão peculiares, com almas imortais que desesperadamente precisam de Cristo, porém não se dão conta disso, usam a droga como fuga? Talvez, sei que esta lhes tira o raciocínio, a lógica, o pecado domina a vida destes indivíduos,  a maioria que entregamos marmitas nos agradeciam e pedem que Deus nos abençoe parece-me que sim eles tem um conhecimento de Deus, porém imensamente raso. Senti vontade de conhecer mais a fundo a trajetória de cada um daqueles que entregamos marmitas o porque de eles estarem onde estão e se queriam sair dessa vida, porem as vezes essa conversa não é possível pois as vezes se encontram sobre efeito da droga.
          Foram momentos de aprendizado e comunhão, pois pude ver no breve momento que estivemos juntos vi um caráter cristão em Manoel e Ricardo, na fala de Manoel vi um homem arrependido, regenerado, temente a Deus e o tendo como porto seguro, um servo que ajuda no pouco que tem e serve a Cristo com alegria, Ricardo fez as marmitas durante a tarde se empenhou, vejo um homem dedicado em busca de ajudar o próximo, vejo mansidão em seu caráter e um homem de fé por se empenhar em um projeto, ambos peregrinos pecadores cheios de falhas, assim como eu, mas graças a Cristo justificados que receberam misericórdia e agora nada mais fazem do que suas obrigações que é transmitir essa misericórdia buscando fazer algo para o reino de Deus, buscando viver para Deus. 
       Sei que somos falhos por isso peço que Cristo nos fortaleça e nos ajude em nossa caminhada nesse serviço, e que de acordo com Sua vontade outros irmãos venham fazer parte, e que aqueles a quem ajudamos venham a conhecê-lo e terem suas vidas transformadas, peço que Deus nos capacite a falar as boas novas e que a cada dia venhamos a viver cada vez mais o seu evangelho, Jesus vivia entre os pobres e necessitados, somos seus seguidores e devemos fazer o mesmo ajudar os que jazem nas trevas assim como estivemos outrora e que a vontade soberana de Deus seja feita, amém!

Ester Santos.
  




          "Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido,mas  que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a  certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte’ Filipenses 1:20

CONSTATAÇÃO

Hoje pude perceber o grito deste povo que está nas ruas, eles clamam, como se presos em seus próprios corpos, um grito quase inaudível, talvez eles mesmos não percebam, não ouçam. Seus corpos mortos, exalam o perfume da morte, do pecado que os consomem. É triste, porque como não percebem, não sentem, não conseguem escapar desta condição. Primeiro, porque acham que são capazes, de com suas próprias forças fugir deste mundo que os consomem; segundo, porque não querem, apesar de suas bocas confessarem esta vontade. Seus corações desejam ansiosamente este mundo, o pecado. Rogo a Deus que eles entendam que, enquanto não entregarem suas vontades ao Senhor, enquanto não confessarem a Cristo como seu único salvador, jamais conseguirão exalar o perfume da vida, de Cristo. A despeito destas coisas, continuamos com nossa jornada, alimentando sua carne, tentando apresentar a eles esta Salvação; que o Senhor se compadeça de nós e continue nos dando força para que o seu nome seja glorificado, que a Sua luz alcance a escuridão destas vidas e que as sementes plantadas possam germinar em solo fértil. Amém. 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DEUS CUIDA DE MIM...(de nós)

Que benção... o cuidado de Deus conosco é algo maravilhoso. Passei o dia orando, pedindo que Ele me fortalecesse, me guiasse neste ministério; agora a noite, durante a entrega das marmitas fui presenteado com Seu cuidado, a irmã Ester e o irmão Manoel estiveram comigo durante a entrega das marmitas nesta noite. Que coisa maravilhosa o agir de Deus em nossas vidas, tenho certeza que Manoel e Ester foram tremendamente impactados, assim como eu fui,  durante a entrega das marmitas nesta noite. É como falo para as pessoas que fazem o cursilho: se você acha que foi bom fazer, imagina como será quando você puder trabalhar. Obrigado a  Deus, obrigados a vocês, Ester e Manoel e todos aqueles que estão orando por este ministério.

COMEÇAMOS A OBRA...

Bem, como o título disse, começamos a obra de Deus... já foram 02 dias de distribuição de marmitas, já foram 46 marmitas distribuídas nas redondezas da igreja. Foram momentos interessantes. No primeiro dia foi "engraçado" perceber a descrença das pessoas quando eu falava que a comida seria distribuída de segunda a sexta feira; e este é o nosso maior desafio, afinal, comemos todos os dias, sentimos fome todos os dias, então, que o Senhor nos ajude e consigamos manter a distribuição durante toda a semana. Conto com a oração de todos neste sentido.
No segundo dia, uma senhora pediu duas marmitas, eu perguntei se ela não jogaria fora e ela disse que ela comeria as duas; depois um indivíduo que estava atrás de um carro, quando me viu olhando para ele, me perguntou se eu tinha perdido alguma coisa; perguntei para ele se ele queria comida e ele disse não, mas quando ele me viu distribuindo para outros ele correu e pediu uma para ele e outra para a esposa. Este tem sido um fato interessante e que percebo em muitos, ele tem um zelo, um cuidado por aqueles que estão com eles nas ruas , mas que no momento não estão por perto. Sempre um ou outro me pede uma a mais para dar para alguém que não se encontra.
Tem sido gratificante, cansativo, mas tenho certeza que o Senhor está sendo glorificado. Quero agradecer a todos que têm me ajudado a tornar isto possível e dizer que tenho orado para que o Senhor continue nos ajudando e nos abençoando com sua presença, pois é só o que precisamos para vencer este desafio. No mais , conto com a oração de todos.


CARTA DE APRESENTAÇÃO

Amados Irmãos, estamos criando em nossa Igreja um serviço de Atendimento, mas não será uma Central, onde as pessoas poderão reclamar da Igreja, dos Pastores e nem mesmo dos próprios irmãos; também não será um lugar onde as pessoas poderão fazer críticas ou sugestões. Neste momento, estamos criando aquilo que pode ser uma grande oportunidade para vivermos o reino de Deus, de maneira prática e eficaz, onde teremos a oportunidade não apenas de levar a palavra de Deus, mas de viver aquilo para o qual o Senhor nos comissionou (Mateus 28.18-20).
O SAC, é um ministério criado com o intuito de servir ao próximo. No projeto inicial vamos servir marmitas, gratuitamente, de segunda a sextas feiras, no período da noite, para pessoas que moram, ou que estão vivendo nas ruas, pessoas que se sentem abandonadas e precisam daquilo que é o básico, comida.  Após suprirmos esta necessidade inicial de alimentar a carne, vislumbramos uma grande chance de apresentar para eles a Palavra de Deus. Neste momento, entra a segunda parte do projeto, que é ter pessoas preparadas e capacitadas para atender aqueles que desejam conversar e buscar um pouco de consolo para si, onde teremos a oportunidade de lhes apresentar o Cristo que morreu por nós e que nos salvou do pecado e do mundo. Este será também, no futuro, um grande captador  para a casa de recuperação que a igreja está criando, uma vez que atenderemos muitos dependentes químicos, e esperamos também alcançá-los, para que o Senhor os liberte.
Sabemos que este é um projeto ambicioso e grandioso, temos a certeza da Direção do Senhor em nossas vidas, e através desta direção sabemos do sucesso deste movimento. No momento já temos o equipamento necessário para iniciarmos o projeto: fogão industrial, botijão de gás, panelas; já conseguimos doação de verduras, feijão e macarrão, já temos algumas pessoas que doarão valores para que possamos comprar marmitas, carnes e demais coisas necessárias para a produção dos alimentos, mas sabemos que tudo que já temos é pouco, diante do tamanho das necessidades que nos são apresentadas, então, precisamos de toda ajuda necessária, queremos poder contar com você, que se sentiu tocado, você que sentiu seu coração arder com este projeto, este ministério. Sabemos que nem todos se interessarão, sabemos que muitos não poderão ajudar, mas acreditamos que com a ajuda de alguns  e com a Direção do Senhor, conseguiremos alcançar aqueles a quem o Senhor escolheu  para serem alcançados.
Contamos com a colaboração de todos e com quaisquer ajuda, seja em valores, em produtos, roupas usadas em bom estado, alimentos e até mesmo com mão de obra. Se você deseja ajudar, entre em contato através dos telefones: Tim (61) 8220.9657, OI (61) 8522.7434, falar com Ricardo.
Obrigado, e que o Senhor Jesus continue nos abençoando com sua presença, pois é o que nos basta para vencermos neste mundo.

“...Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25-34-40)


Ricardo Barbosa
Igreja Episcopal Carismática do Brasil

Brasília/DF